sexta-feira, 20 de junho de 2008

Jogadores ou mercenários?


Reeleito para liderar a Associação de Futebol de Beja por mais quatro anos, Fernando Dionísio teve a coragem de, em entrevista cedida ao “CA”, tocar com o dedo na ferida e declarar “guerra” aos “mercenários” do futebol distrital. E fê-lo bem. Porque enquanto não se acabar com a vergonha que são alguns “subsídios” pagos no futebol dito amador - com o beneplácito das autarquias - não fará sentido em falar de amor à camisola. E tantos são os clubes que precisam de “amor” num Verão que, sem ainda ter começado, já está a ser quente para o associativismo regional!

Carlos Pinto

3 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns por terem tocado no assunto. Por vezes é mais fácil estar-se calado do que levantar assuntos problemáticos que podem ferir algumas susceptibilidades. Tenho consciência que existem por aí clubes, que mesmo com situações financeiras dificeis, não têm qualquer pejo nem dignidade para jogar para cima da mesa números que são completamente inconcebiveis para o tal futebol dito amador. E tudo isto se passa com a conivência das autarquias, pois são estas, que com maior ou menor capacidade financeira, "jogam" para alguns clubes verbas exurbitantes, que devido a isso e por vezes ao desivestimento na formação, fazem com que se ofereça, o que se tem e não tem para que um determinado jogador possa representar essa equipa. É um assunto complexo, mas há também que responsabilizar os dirigentes associativos, pois são estes que muitas vezes em busca do sucesso imediato colocam depois no futuro os clubes em dificuldades. Para os clubes que têm uma grande vida associativa, com muitas iniciativas com vista à angariação de fundos e em divisões superiores, está a vida complicada, quanto mais para aqueles que chegaram esta época aos nacionais e oferecem autênticas exurbitâncias a alguns jogadores já comprometidos com outros clubes. Se os enormes subsidios recebidos não lhe tornassem a vida tão facilitada com certeza pelo trabalho desenvolvido e pelo número de dirigentes envolvidos anualmente poderiam estar a militar na 2.ª divisão Distrital. Tomem como se diz por cá "trambelho", e procurem fazer a equipa às vossas custas, continuando a oferecer essas monstruosas quantias, mas tenham cuidado pois quando fechar a têta as coisas complicam-se, pois não é com 3 dirigentes que se arranjam verbas para asseguras tão alto orçamento

Anónimo disse...

O desportivo de beja na última época tinha praticamente 10 mil euros de orçamento mensal em salários para com os seus jogadores!
Alguns deles estavam em beja com casa, alimentação e a ganhar mais do que o ordenado mínimo....
Com pouco mais de 4 mil euros mensais o Castrense foi campeão.
Por isso o que interessa é engenho e arte na forma de construir os plantéis.

Anónimo disse...

e quem era o presidente de um e o presidente do outro??

ahh pois é.....