quinta-feira, 31 de julho de 2008

Adeus Entradense


O adeus do Entradense ao futebol sénior não deve ser encarado com a leveza de um assunto típico da silly season regional, mas sim levantar a reflexão sobre o (mau) momento do associativismo no Baixo Alentejo. Porque mais portas podem estar para fechar. Seja hoje ou amanhã!

CP

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Carlos Queiroz


A escolha de Carlos Queiroz para o cargo de seleccionador nacional é tão natural quão consensual. Porque, goste-se ou não dos métodos do professor, Queiroz tem a experiência, o estatuto e o know how para dar continuidade – e até melhorar – o trabalho que ele próprio iniciou na década de 80.

CP

quinta-feira, 3 de julho de 2008

China sonha com a Selecção


O odemirense China é um dos raros esquerdinos portugueses no sector defensivo. Esse facto permite-lhe poder sonhar com uma chamada à Selecção Nacional, sobretudo agora, que vai vestir a camisola do Belenenses, um emblema com outras ambições e outra visibilidade. O jogador alentejano reconhece que “é muito difícil” integrar uma convocatória da equipa das quinas, mas concorda que estar no Restelo “pode vir a proporcionar o cumprimento de outro grande sonho”.

Na edição desta sexta-feira -dia 4 - do "Correio Alentejo", revemos com o jovem lataral-esquerdo toda a carreira, desde o Boavista dos Pinheiros ao Sporting, passando pelo novo desafiono no Restelo!


AJB

terça-feira, 1 de julho de 2008

Scolari


Dezanove de Junho de 2008, 21h45. Foi por esta altura, mais minuto menos minuto, que chegou ao fim uma das eras mais marcantes do futebol português. Em Basileia, a Selecção Nacional caía aos pés da Alemanha de Schweinsteiger e Ballack, dizendo adeus ao EURO 2008 e a Luíz Filipe Scolari. O técnico brasileiro deixou a equipa das quinas seduzido pelas libras de Abramovich, depois de cinco anos em que o saldo do seu labor é francamente positivo. Fui e serei sempre um defensor do trabalho desenvolvido pelo treinador brasileiro na FPF. É certo que cometeu alguns erros na sua estadia em Portugal, que foi teimoso nalgumas escolhas e perdeu o “tino” com o sérvio Dragutinovic. Mas tal não apaga o mérito de cinco anos em que o futebol português e a selecção nacional se transfiguraram por completo. Cinco anos em que a “equipa de todos nós” fez justiça a este sufixo. Cinco anos em que Portugal, dentro das quatro linhas, encarou olhos-nos-olhos as maiores potências mundiais. Cinco anos em que a FPF deixou de estar ao serviço dos interesses de uma minoria. Depois destes cinco anos, só nos resta dizer “Obrigado Scolari”. E desejar que o seu sucessor seja alguém com o mesmo perfil técnico e humano, e não um daqueles técnicos que desde há semanas (anos...) andam a “mendigar” por reconhecimento público.

Carlos Pinto