
Carlos Pinto




© inter.it
Pélé (na foto), do Vitória de Guimarães para o Inter de Milão (e logo com estreia a titular no Camp Nou, diante do Barcelona de Deco, Messi, Henry, Eto'o e Ronaldinho).
Antunes, do Paços de Ferreira para a AS Roma (de Totti, Giuly e Cicinho, entre outros).
De um momento para o outro, dois jovens futebolistas portugueses (20 anos apenas) deixaram para trás as intrigas do futebol luso para reforçarem duas das equipas de topo do Calcio e sérias candidatas à vitória final na Liga dos Campeões.
Até aqui nada de novo. Afinal, desde que Paulo Futre se mudou das Antas para o Vicente Calderón, casa do Atlético de Madrid, em 1987 que nos habituámos a ver os jovens valores portugueses a emigrar para campeonatos mais competitivos e extremamente atractivos do ponto de vista financeiro.
Contudo, estas duas últimas mudanças levam-me a questionar o peso e a medida da generalidade da imprensa portuguesa. E não apenas a desportiva.
É que ainda recentemente houve jovens (e não tão jovens) a trocarem Benfica (Simão), Sporting (Nani) e FC Porto (Pepe e Anderson) por emblemas europeus de maior ou menor nomeada.
Na altura, foram poucas as páginas e os minutos de tempo de antena para infinitas (e redundantes) entrevistas no aeroporto, antes da apresentação, já com a nova camisola, ao lado do novo treinador, com os novos colegas...
Mas Pélé e Antunes não eram atletas dos "grandes". Pertenciam a emblemas "secundários" do futebol nacional. E por isso pouco se falou nestas duas mudanças... Apenas uma ou outra entrevista lá para o meio dos (tele)jornais, que as manchetes têm outros donos.
É caso para dizer que uns são filhos e outros enteados... Ou será apenas uma duvidosa questão de "critérios editoriais"?
Carlos Pinto

Quando no domingo, 13, o árbitro apitar para o final da partida entre FC São Marcos e Mineiro Aljustrelense, são poucos os que não esperam a festa da turma da vila das minas.




Tenho na memória um "homem de borracha": Pequenino. Versátil. Elástico. Como um gato a saltar no espigão de um telhado. Era um grande guarda-redes. Não o melhor de todos, como dizem nestes dias os opinadores de circunstância. O melhor com a camisola encarnado foi um tal Michel Preud'Homme. Belga e felino dentro do rectângulo de sete metros e tal! Bento é de outro tempo. Mais rijo. Mais nervo. Mais emblema com águia crivado no centro do coração. ajb



Depois da polémica jornada de há duas semanas, mais vale prevenir que remediar.


Já são conhecidos os quatros semi-finalistas da edição 2006-2007 da Taça do Distrito de Beja.
